sexta-feira, 21 de setembro de 2012

New Ka Sport - (Curiosidades)

Fala galera,

Retornando a um post bem simples e resumido, falarei sobre o Ka Sport que, entrou no mercado em meados de Janeiro de 2012 trazendo com ele a proposta de ser um "Novo" Ka XR do mercado atual.

 Estéticamente, o Ka Sport chama atenção!


Consagrado já pelos seus 3 anos no mercado, em sua nova plataforma, a Ford decidiu abandonar os motores 1.6L na plataforma básica (Class) e implementar no Ka Sport.
A proposta foi que, o Ka renovaria o mercado dos "pseudo-esportivos" e agregasse a ele o único valor (dentre alguns que citarei em seguida) que seria o motor 1.6L, velho conhecido Rocam, com seus 102hp (Gasolina) e 107hp (Etanol).

Disponível nas cores: Branco Ártico (faixas pretas) , Preto Ebony (faixas brancas), Vermelho Bari (faixas brancas), Laranja Ibiza (faixas pretas) e Prata Geada (faixas pretas).

Valor: A partir de R$ 32.550

A principal mudança foi na inclusão de Spoilers laterais, Aerofólio, Rodas de 15 polegadas e as faixas, imitando o Mustang.
Internamente, houve poucas mudanças, o volante de 2 raios ainda permanece, mas a base é a do Ka XR com um material um pouco inferior. O painel possui um grafismo único, imitando as faixas que atravessam o carro, os bancos são em formatos de semi-concha e com uma grafia bem harmoniosa.
O interior agrada e acomoda bem até 4 pessoas.

Mecanicamente o Zetec Rocam ainda prevalece com o seu potencial, desde o lançamento dos motores Flex (com leves mudanças na Injeção Eletrônica). O conjunto de transmissão é a IB5+ (famosa 3° longa), com engates precisos e leves.

                                          
O conhecido Zetec Rocam atrai os bons olhos ainda.


Ka Sport (XR)?
Em um modo conservador e atraente ao mesmo tempo, a Ford arriscou a idéia e trazer ao mercado o novo XR, pequeno (a plataforma é a do Fiesta), mas com o mesmo peso do Ka antigo, um bom conjuto de suspensão / motor e os atrativos da série.

Algumas experiências com o Sport fez com que eu avaliasse os 2 modelos. A forma de dirigir (ambos), praticamente não mudou, o que se pode notar de diferente é a condução mais calma e tranquila do Sport, ao contrário do XR que, traz consigo, uma direção mais pesada (calibragem diferente da caixa de direção) e a rapidez com que contorna uma simples curva em uma velocidade constante e mais duro, decorrente da barra estabilizadora.

Opinião minha: O Sport é um excelente custo/benefício hoje pra quem procura um popular com uma potência relativamente boa, um bom pós-venda e assistência. 
A Ford conseguiu agregar algumas ressalvas do Ka antigo, o que faz lembrar em alguns aspectos que estamos dentro de um "grande" XR. Talvez com Unichip, comando e escape dimensionado, o Sport fique muito mais interessante do que já é.





segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Reparos e defeitos - Ignição e Injeção

Sistema de Ignição em módulos / Reparos

Um defeito frequente é conhecido como “pulso fraco” na bobina, onde há um pulso, mas não o suficiente para termos uma faísca no veículo. Para diagnosticar, o correto é utilizar um osciloscópio de boa qualidade de sinal. Ao verificar com bastante atenção utilizando a “canetinha”, na maioria dos casos consegue-se detectar este pulso alterado.  Geralmente quando ocorre este pulso fraco, consegue-se reparar o módulo, sanando o defeito e não sendo necessária a substituição. Lembrando que é importante conferir a bobina posteriormente.
Alguns sistemas que apresentaram este problema de pulso fraco foram:

Sistema Ford EEC 6:  aplicado nos veículos Ford EcoSport e Fiesta a gasolina.

Sistema Ford EEC 5: aplicado em veículos Ford Ka, Fiesta, Courier, entre outros a gasolina.

Os módulos da Ford sofrem bastante queima na parte de potência, causados por problemas na bobina. 






Fonte: Oficina Brasil - Técnicas

Uma outra dica boa é sobre o funcionamento da central EECV - OBD II, implantada em 1994 que equipava os motores Zetec 1.4 16v e a linha Rocam a partir de 2000. Defeitos passíveis do sistema PATS é comum, perante a erros em MAP ou MAF, sendo detectados pelo UTC e apagados pelo modo do Scanner (Alpha Test).


O Sistema Integrado de Injeção / Ignição eletrônica EEC V (Electronic Engine Control - V) foi projetado no início da década de 90.O EEC V é capaz de realizar milhares de comandos por segundo. Uma de suas versões foi utilizada na Fórmula-1 em 1994. Equipou a Benetton-Ford com motores Zetec RV8, sob o comandado do piloto alemão  Michael Schumacher.É, por definição, um sistema de injeção seqüêncial, utilizando uma válvula injetora para cada cilindro. As válvulas injetoras encontram-se instaladas no coletor de admissão. O sistema de ignição é do tipo estática (nãoutiliza distribuidor de ignição). Não há necessidade de regulagem do ângulo de avanço inicial (ponto de ignição). No Brasil equipa os veículos Ford Ka, Fiesta, Courier (com motores Endura, Zetec 1.4 16 V e Zetec Rocam) e Escort  (com  motor  Zetec 1.6 Rocam).Nos veículos com motores Endura e Zetec 1.4 16V a massa de ar admitida pelo motor é calculada através do método da medição direta do fluxo mássico, por isso, têm como principal sensor o medidor de massa de ar MAF. Nos veículos com motores Zetec Rocam a massa de ar admitida é calculada pelo método da velocidade /densidade, sendo o sensor de pressão e temperatura do ar - MAP / ACT o principal parâmetro para o cálculo. O EEC V trabalha em malha fechada. Utiliza sensor de oxigênio (sonda lambda) que monitora a eficiência do processo de combustão. É um sistema de Injeção/Ignição digital, capaz de detectar inúmeras falhas que são armazenadas na memória da UCE em forma de códigos numéricos (códigos DTC). Os códigos de defeitos podem ser acessados somente com o auxílio de equipamentos do tipo Scanner.O sistema EEC V se encaixa no padrão OBD II (On Board Diagnostic System - II). 

O OBD II foi criado com o objetivo de minimizar as diferenças entre os sistemas e diminuir o índice de emissões de poluentes. Mesmo com a padronização OBD II, os sistemas de injeção eletrônica continuam bastante distintos devido a infinidade de componentes existentes.Com a unidade de comando eletrônico - UCE do sistema EEC V, pode vir incorporado (opcional) o Sistema  Passivo Anti-furto (PATS).Nesse sistema, na cabeça da chave de ignição, existe um dispositivo (CHIP) denominado transponder que transmite (por onda de rádio) um código secreto à unidade de comando - UCE. A partida do motor só é permitida se esse código for reconhecido pela UCE. Quando o código é reconhecido, a UCE apaga a lâmpada*do sistema PATS (1 segundo após ter sido ligada a chave de ignição) e passa a controlar normalmente os sistemas de injeção/ignição e partida do motor.Se o código não for reconhecido a UCE mantém a lâmpada* do sistema PATS continuamente piscando e bloqueia os sistemas de injeção/ignição e partida do motor.*A lâmpada do sistema PATS (Pats led) está localizada junto ao relógio (de horas) do veículo – lâmpada vermelha.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Teste Rápido - Ford HP

Fala galera, tudo certo?!

Retomando o blog e com um post bem bacana, um teste rápido feito pela Ford HP em 2007, no Autódromo de Jacarépagua, destacando bem os pontos fortes e fracos do nosso Ka XR.




Na pista          Figurinha carimbada dos eventos conhecidos como Track Day, o Ka XR por suas características dinâmicas conquista a cada evento mais admiradores. Sua tendência ao sobre-esterço ("saída de traseira") nas entradas de curva permite ao condutor entrar e contornar com maior velocidade as curvas.
     
Manobra de correção de sobre-esterço
          Seu ponto fraco, a potência de 95cv (reduzida no modelo 2007 para 93 cv) é contornado pelos condutores com kits que partem da instalação de novos sistemas de admissão e escape e vão até a adaptação de sobre-alimentação (turbo) ou implementação de comando de válvulas "DTM", que levam o Ka 1.6 até potências da ordem de 180 cv.
     
Apesar de seu excelente comportamento em curvas, o Ka 1.6 não tem
força suficiente para acompanhar veículos mais potentes nas retas.

          Os proprietários são os maiores fãs. A seção "Opinião do Dono" do site Carsale aponta que 86,36% dos proprietários do Ford Ka são satisfeitos e 84,85% recomendam o carro. Apenas para citar um exemplo, o Vw Gol, até então o veículo mais vendido no país, tem apenas 60% dos proprietários satisfeitos segundo a mesma seção.
          Villa, proprietário de um Ka XR 1.6 2004, enaltece a diversão proporcionada. "Dos carros nacionais o Ka 1.6 é, de longe, o mais divertido de todos. No autódromo isso é garantia de prazer a cada curva pois o carro é muito controlável e você consegue colocá-lo exatamente onde quer, abusando nas derrapagens controladas de ambos os eixos", mas ressalta: "Há uma "sobra" de chassi para o motor original. Com uns 150 cavalos é que o carro aparece em todo o seu potencial. As saídas de curva mudam completamente e o Ka fica ainda mais controlável e divertido!"
          Umberto, atual proprietário de 3 Ka XR e ex proprietário de outros 2, explica seu fanatismo pela honestidade do carro. "não se compra enganado achando que é um 1.0 econômico, não se compra achando que é um carro que leve uma família para viajar e sim sabendo que é um "viável" (não "barato") modo de se andar rápido e seguro.
          Rajão se impressiona com a durabilidade de seu Ka Action 1.6. Afinal, após 11 Track Days, 85.000 km, dos quais 60.000 com Unichip, apenas trocou óleo, pneus e freios. 

Continua.....

Avaliações FordHP - Ka XR 2007
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Aproveitando, o destaque para os Ka's fuçados na pista foi dito, a receita em 2007 era a febre dos DTM's, onde com pouco investimenta obtinha-se seus 150hp com facilidade. Uma das receitas mais consagradas até hoje é a substituição da árvore do comando de válvulas pelo SWR, Carlini ou até mesmo o DTM, a modificação no coletor de escape, inserção do Unichip e transformar o rocam em flex (taxa + rebaixamento do cabeçote).

Vale a pena ler o restante da matéria no site da FordHP.