quinta-feira, 21 de março de 2013

[Matéria] - Clássico do dia

Fala galera!

A revista Auto Esporte nos surpreendeu desta vez, lembraram do Ka XR.

O texto que eles fizeram reflete bem hoje o que é marcado e quem é aficcionado pelo carrinho. Os pontos citados são os que todos já conhecem, porém a diversidade aumentou e a procura mais ainda, os preços cairam, o mercado de usados colaborou com isso e tem transformado o Ka XR em um legítimo Track Car.


Ka XR no Track Day em Curitiba.

Talvez as revistas só agora perceberam que as montadoras estão pecando (e muito) nos esportivos nacionais, a dificuldade hoje de encontrar um carro apropriado para os nossos costumes (leia-se: quem entende) é enorme, percebemos que a era moderna afetou demais este lado e os fabricantes não estão investindo mais nos esportivos de renome.
É uma pena que nós, fãs do automobilismo, estamos passando por essa fase que infelizmente é só o começo e sem fim.

Para quem tem é bom guardar, pois é impossível hoje achar um veículo 0KM com essas caracteristicas que todos citam e apreciam.

Segue abaixo a matéria com o link para o site da Auto Esporte:

Ford Ka XR 1.6 (Foto: Divulgação)
Enquadrar o Ford Ka de primeira geração como clássico pode gerar polêmica. Uma injustiça com o subcompacto futurista surgido em 1996. O desenho foi o extremo da filosofia New Edge que ainda geraria outros modelos. Faróis e alguns detalhes vieram do conversível conceito Saetta da Ghia, enquanto o estilo hatch já havia surgido no conceito de mesmo nome de 1994. O jeito moderninho escondia a plataforma do careta Fiesta de quarta geração. O nome também era incomum e, segundo a Ford, significava “o espírito vital dos homens” na mitologia egípcia. O espírito vital do Ka, contudo, era comprometido pelos antigos motores Endura 1.0 de 53 cv e 1.3 de 60 cv usados na versão brasileira de 1997. A elevação espiritual mesmo só quatro anos depois, quando foi lançado o Ka XR 1.6, considerado um jovem clássico por muitos. O hatch urbanóide teve o caráter pervertido graças ao mesmo motor 1.6 Rocam do Fiesta com 95 cv de potência a 5.500 rotações e torque de 14,2 kgfm a 3 mil giros. Com apenas 19 kg a mais do que o recém-lançado Rocam 1.0 de 65 cv, o Ka 1.6 arrancava aos 100 km/h em 10,8 segundos e chegava aos 187 km/h. As rodas nas extremidades e o entre-eixos curtinho davam-lhe uma agilidade de dar inveja nos outros hatches esportivos. No limite, mantinha-se neutro como poucos. Nisso ajudavam as rodas aro 14 envolvidas por pneus 185/60. Afora as modificações mecânicas, o XR tinha kit de estilo que incluía para-choque dianteiro com entradas de ar duplas ladeando a placa, vistosas saias laterais e spoiler traseiro que ajudava a aumentar a máxima em 7 km/h. O SportKa europeu tinha kit mais agressivo, cujo para-choque dianteiro alterava o recorte dos faróis e o traseiro incorporava até uma saída de escape central. O estilo ainda mudaria em 2002 com uma pequena reestilização que adotou para-choque dianteiro comum para o XR e lanternas espichadas, como no modelo das fotos. Por dentro, as mudanças foram mais pontuais. O pequeno quadro de instrumentos se esforçou para comportar um igualmente diminuto conta-giros. O volante permaneceu com dois raios (de má pega), porém ganhou revestimento perfurado. Mesmo assim, o esportivinho produzido até 2007 ainda agrada pela envolvência e é um dos queridinhos dos praticantes de trackdays. Até porque pode ser encontrado por um pouco mais de R$ 11 mil com facilidade. Além disso, outras versões da primeira geração contaram com o mesmo motor, o que pode ser a chance de adquirir um modelo mais novo por um preço menor.

Fonte: Auto Esporte
http://revistaautoesporte.globo.com/Classicos/noticia/2013/03/classico-do-dia-ford-ka-xr-16.html