quinta-feira, 31 de maio de 2012

Mecânica (3) - Sobre o Zetec Rocam

Retomando o post após, quase, 1 semana..


Retirando o post da FordHP, acho legal agregar ele ao blog, afinal, o Zetec Rocam é a família do Old Ka e, diga-se de passagem... um excelente motor.


Mantendo a bela forma e inúmeros motores fabricados, espalhados pelo Brasil, infelizmente, após 13 anos de fabricação, a Ford o aposentou.. mas manteve um legado digno de um excelente custo / benefício e mantém até hoje. 


Abaixo um texto bem elaborado do que foi e é o Zetec Rocam (pela FordHP)

"Melhor Torque, Melhor Potência. Melhor sair da frente." Em 1999, quando as coisas não iam nada bem para a Ford, uma estratégia bem sucedida fez com que a empresa voltasse a respirar no mercado nacional. Trazendo o Fiesta como carro de entrada, na versão 3 portas e o atualizando com o modelo mundial, a Ford melhorou o seu número mensal de vendas.
       A nova motorização é um capítulo que merece uma nota a parte.
        Substituindo os antigos motores que equipavam o Fiesta e o Ka (os antiquados Endura 1.0 e 1.3 e o eficiente Zetec S 1.4 16v) pelo Zetec Rocam 1.0L e 1.6L, a Ford fez com que a sua linha de automóveis tivesse os motores mais modernos do país.
        Isso gerou comentários positivos na imprensa especializada e trouxe a Ford de volta à cabeça dos consumidores.
        Os motores Zetec Rocam se caracterizam por sua durabilidade e performance. A grande vedete deste motor é o comando de válvulas, com acionamento suportado por rolamentos, reduzindo profundamente o atrito no mesmo. A curva de torque, tanto no 1.6L quanto no 1.0L é muito boa, quase 100% plana. Atingindo seu pico em rotações muito baixas, o que proporciona um grande prazer ao dirigir.
        Os motores são produzidos na planta de Taubaté e são exportados para vários países.
Confira aqui as principais características:
Torque (força): superior aos veículos da concorrência já em baixa rotação. Domina nas ultrapassagens, retomadas de velocidade e subidas, com partidas muito mais rápidas.
Dirigibilidade: os veículos e pick-ups da Ford sempre foram reconhecidos pelo excelente prazer em dirigir que proporciona. Agora, com os novos motores Zetec RoCam, sua dirigibilidade ficou ainda mais acentuada.
Economia de combustível: os novos motores Zetec RoCam 1.0L e 1.6L tem o menor consumo de combustível em sua categoria. O resultado: benefício para o seu dia-a-dia.
Baixo custo de manutenção: com a utilização de um óleo mineral de baixo atrito, a troca de óleo fica mais espaçada, a cada 20.000Km* rodados. As velas devem ser substituídas somente a cada 40.000Km.
Baixo nível de ruído: o novo motor, com toda esta potência, manteve a mesma característica e continua a oferecer muito prazer e conforto para quem o dirige.


Zetec Rocam 1.0L 8 válvulas:
Combustível - gasolina
Potência líquida máxima - 65 cv @ 5.750 rpm
Torque líquido máximo - 8,9 mkgf @ 2.750 rpm
Sistema de alimentação - Injeção eletrônica multiponto seqüencial, com módulo de gerenciamento eletrônico do motor.


Zetec Rocam 1.6L 8 válvulas:
Combustível - Gasolina
Potência líquida máxima - 95 cv @ 5.500 rpm (até 2005, após isso a potência foi para 93hp)
Torque líquido máximo - 14,0 mkgf @ 2.250 rpm (até 2005, após isso o torque aumentou em 0,1 mkgf)
Sistema de alimentação - Injeção eletrônica multiponto seqüencial, com módulo de gerenciamento eletrônico do motor EEC-V


terça-feira, 22 de maio de 2012

Mecânica (3) - TBI (Corpo de Borboleta)

Fala povo..



Aproveitando mais uma parte de dicas, podemos mencionar uma não tão pouco importante e que muda relativamente o comportamento do Zetec Rocam.

A maioria dos Zetec Rocam, 1.6, vem com a TBI (Corpo de Borboleta) não abrindo 100%, sendo assim não utilizando todo o seu torque que é a peça chave do modelo. A princípio, foi constatado por vários consumidores que, o corpo de borboleta em pedal WOT (fim de curso) abre em um angulo de até 70%, padrão de fábrica.

Para isso, a regulagem é feita entre o consumidor, o processo é bem fácil e tranquilo. Como o acelerador do Zetec Rocam é por cabo, basta soltar o CLIP do cabo e puxar conforme o pedal estiver até o fim do curso, claro que, explicando assim é dificil entender. 
Vou disponibilizar abaixo o passo a passo para a alteração e o uso correto desse sistema.

O tutorial foi criado por um membro da FordHP, tendo um êxito no trabalho final.

1º) Desmonte o filtro de ar, de modo a ter acesso à borboleta, igual a foto abaixo... 
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2º) peça para um amigo pisar no acelerador até o final e manter pressionado, e veja até onde abre a borboleta... depois disso, com a mão mesmo, verifique se a borboleta tem mais curso. Geralmente, ainda tem uns 20% a mais de curso que o acelerador não consegue abrir..

3º) Identifique o suporte do cabo do acelerador, que fica um pouco antes de chegar na TBI
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4º) Retire essa peça de metal (clipe) que fica em cima do suporte
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5º) Como se pode ver na foto abaixo, no suporte do cabo do acelerador tem umas pequenas ranhuras na peça, elas servem para que o clipe de metal fique preso.. regule da maneira que for preciso (deixando mais ou menos folgado), e depois coloque o clipe e encaixe o conjunto novamente no suporte
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6º) Verifique se a lenta do carro não ficou alterada (se você esticar muito o cabo, vai fazer com que a borboleta fique aberta sempre). Depois verifique se ao pisar fundo no acelerador a borboleta abra 100%

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7º) Pronto... seu carro já está com a borboleta regulada. Monte todo o sistema de filtro de ar novamente.

Crédito das imagens: Diego Silva.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Mecânica (2) - Escapamento

Fala galera..




Em continuidade ao post, irei falar um pouco sobre o sistema de escape do Ka XR / Action. 
No ano de 2001, o Ka XR saía de fábrica com um sistema de escape bem aprimorado, com uma medida acima dos padrões originais de outras montadoras para a mesma litragem, mantendo assim um ronco mais apimentado e uma potência maior em baixa e média rotação.


Partindo do coletor de escape, foi projetado um coletor modular 4x1, em aço galvanizado e de curvas suaves, com o diâmetro em 2" (polegadas). A diferença entre o diâmetro e as curvas fizeram com que o XR tivesse o nível de ruído bem elevado no qual os padrões da atualidade não atendem mais.
Após o ano de 2005, a Ford (por normas do PROCONVE e Ações Ambientais, danos ao meio ambiente) mudou o seu sistema de escape completamente, adequando assim todo o sistema, desde o coletor onde passou a ser de ferro fundido com um diâmetro menos e o restante do escape com 0,06" (polegadas) a menos, dando ênfase ao catalisador na saída do gargalo do coletor em forma de cilindro (no 2001, por ser uma medida maior, o catalisador era um pouco livre).


Mesmo com as divergências e as grandes mudanças, o Ka ainda manteve a pose de um KArt arisco e assustando muito carro grande por aí.
Abaixo segue uma foto da diferença entre os coletores, onde houve a adequação para o meio ambiente:


Imagem


A esquerda, o coletor do 2001 e a direita de um 2006. Percebe-se que, no 2006 há um enforcamento na saída dos canos e as curvas aumentaram.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Acabamentos (2)

Fala galera


Retomando a postagem, hoje vou falar um pouco sobre o acabamento interno o que mudou (padrão x qualidade).



Um padrão de qualidade hoje em um carro se preza pelo conforto e pelo acabamento que, este, pode lhe proporcionar. É o caso do Ka XR, em 2001 a Ford adequou a sua linha, muitas mudanças (tanto pelo padrão quanto pelo conforto em si). A diferença de tecido, espuma e o material utilizado na fabricação do painel, fizeram com que a Ford obtivesse um padrão de primeira em seus veículos.

Em 2001, no seu lançamento, o Ka oferecia um tecido bem navalhado, com estampas claras, fazendo com que o habitáculo aparentasse ser maior e, obtendo um grande conforto para os ocupantes. Os ótimos encaixes das peças fazem com que o material seja mais resistente. O feltro betumado logo atrás do carpete segura (e muito) o ruído interno.

Após o seu lançamento, já em 2006, a Ford teve uma grande queda em materiais, ou seja, a qualidade diminui perceptivelmente e tornando assim, os produtos mais frágeis. Alguns exemplos que são claros quanto a queda da qualidade são: Tampão traseiro (em 2001 usava-se de carpete com dupla corda para segurar após aberto), no 2006 é de plástico, com apenas uma corda para suportar ele aberto e que mesmo assim não abre totalmente, o tecido ficou por ser em um pano mais simples, sem navalhado, com estampa mais escura e uma espuma menos densa nos assentos. 

Em conclusão:

A Ford manteve um padrão bom em seus veículos, não generalizando, claro, mas até hoje, alguns carros possuem uma qualidade boa nos materiais utilizados, abaixo segue a modificação interna entre o ano de 2000 e a última geração, em 2012.

Old Ka (modelo da foto referente ao 1.0):

New Ka:

terça-feira, 15 de maio de 2012

Perfomance (2)

... e dizia algum ditado: além do motor, cade o freio?


Tão importante quanto uma boa preparação, os freios cumprem o papel de segurar bem o carro quando se diz respeito ao aumento de potência, claro.

Após ter comentado sobre os "kits" para o Rocam 1.6, existe hoje, um belo "swap".. digamos, para os freios do Ka.
Talvez pela excelência, os discos maiores e ventilados da EcoSport, trabalham com eficiência 100% (por se tratar de um freio original, de linha, em um carro). Principalmente nos fóruns sobre Ford, o kit de freio da EcoSport é bem procurado e, se der bobeira, acaba ficando dificil achar.

No quesito pastilhas, as originais (Cobreq) dão conta do recado, mas para quem sempre anda no limite (seja na rua, ou pista), hoje temos varia opções, dentre elas as famosas pastilhas Amarela (uso misto, mais pro "social") e as Vermelhas (uso severo, indicado para Track Day) ou até mesmo as originais.

Pastilhas Bendix: Próximo do original, porém bem macia


Pastilhas Powerbrakes (Vermelha): Indicada para um uso mais severo

A primórdio, o freio original do Ka 1.6 é bom, disco ventilado de 239,5mm (abaixo vou postar uma tabela com mais informações), porém, em casos de extremo uso, ele da o famoso "fading", ou seja, o freio literalmente frita e o fluído superaquece, perdendo o seu ponto de ebulição e, consequentemente, ficando sem ação.

Alguns testes feitos por donos de Ford's com o freio da Eco, mostrou que, até 160hp, o freio da Eco cumpre a rigor a sua função e segura muito bem em caso de uso forte.

Pinça: EcoSport
Disco de freio: EcoSport
Infelizmente eu ainda não tive o prazer de usar esse "kit", porém o mercado oferece outro recurso, que são os discos frisados da Fremax (medida original).

Disco de freio: Fremax padrão original
E abaixo segue a tabela de medidas (original e da eco):
Original:
EcoSport:

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Curiosidades (2) - Offset e Conjunto de Susp.

Fala galera..



Dando continuidade ao post, hoje vou entrar em poucos detalhes, apenas pra conhecimento, sobre as diferenças (poucas) entre o sistema de suspensão e o offset das rodas (talas) entre os dois modelos.

Por mais iguais que pareçam, tecnicamente, o Old Ka traz um sistema de suspensão mais travado, em 2001, no seu lançamento, a Ford adequou ao modelo XR e Black, o conjunto de amortecedores Motorcraft a Óleo e molas mais firmes, fazendo assim do Ka mais travado do que os modelos de entrada (1.0). O Offset é de 31mm, ou seja, as rodas ficam alojadas um pouco pra fora.
O New Ka traz amortecedores a gás, Motorcraft, em conjunto com as rodas com offset de 47,5mm, ou seja, rodas mais pra dentro da carroceria.


Agregando assim os dois conjuntos, o Old Ka possui um conjunto neutro e, com a barra estabilizadora inferior dianteria (disponível apenas no 1.6), o conjunto (chassi / carroceria), mantém o carro bem travado em curvas rápidas e uma maior segurança em altas velocidades em estradas. O New Ka, por trazer uma carroceria do Fiesta, ainda assim traz um apelo esportivo ao conjunto e a forma de condução, mantendo o carro bem neutro e macio em ondulações.

Por uma breve comparação, os dois modelos adequam um conjunto extremamente satisfatório, porém com grandes diferenças entre sí. Talvez, por maior que seja a diferença entre carroceria e chassi, os modelos igualam entre sí o extremo prazer agradável de condução.

domingo, 13 de maio de 2012

Curiosidades (1) - New Ka x Old Ka (câmbio)

Fala galera


Entrando um pouco na particularidade entre o modelo antigo (até 2007) e o novo (2008 em diante), vou postar sobre as principais diferenças técnicas entre os dois, ressaltando principalmente a parte mecânica.



A principal diferença mêcanica entre os dois modelos é o câmbio. O Old Ka oferece uma caixa com relação bem curta, sendo essa a IB5 e o New Ka com uma relação longa (IB5+).
Talvez o que mais irá distinguir o Old do New é a relação de marchas e, por mais que o New Ka seja encorpado, o Rocam 1.6 Flex de 111hp (2008 até início de 2010) e 107hp (2010 até hoje), não faz feio. O peso permaneceu o mesmo e os engates precisos e suaves também, mas a relação com o famoso "buraco" na 3° marcha, deixa o New Ka .. digamos.. morto.

Para se ter uma comparação da relação de marchas, segue abaixo a tabela:

Old Ka (1.6):
1° - 3,58
2° - 1,93
3° - 1,41
4° - 1,11
5° - 0,88
Diferencial: 4,06

New Ka (1.6): 
1° - 3,54
2° - 2,04
3° - 1,28
4° - 0,95
5° - 0,75
Diferencial: 3,82

Uma curiosidade que é interessante saber é sobre o peso. O New Ka, por ser "feito", sobre a plataforma do Fiesta MK6, engordou apenas 38kg do seu irmão mais velho.
Outro adendo é uma matéria que a 4rodas fez sobre o New Ka, sobre uma mula que andava na pista de testes em Tatuí, onde ajudou na criação do irmão mais novo do XR:
{txtalt} "Maldade, vocês chamarem de FranKastein", diz Klaus Mello, supervisor de dinâmica veicular. "A gente batizou de FiesKa, mais carinhoso." Cara de Fiesta Street, corpo de Ka, era mula do novo modelo, que nós flagramos em 2005. No campo de provas de Tatuí (SP), em abril de 2006, o FiesKa foi avaliado por Richard Parry-Jones - o engenheiro que fez da Ford referência mundial em prazer ao dirigir. "Ele trouxe diversas sugestões para refinar a resposta da direção. Ajudou bastante." (fonte: quatro - rodas)

Continua no próximo post...

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Diferenças de Chassi (1.0 e 1.6)

Fala galera...


Mantendo a atualização, o post hoje vai ser um pouco breve, porém com uma importância grande no que diz respeito a segurança e, para aqueles que são fãs de Track Day's, é interessante saber como o carro se comporta na pista.

Antes do lançamento do modelo XR, o Ka foi lançado com uma carroceria convencional, porém firme e bem compacta. A diferença entre os modelos que seguiram a partir de 97 (lançamento oficial do carro) foram, basicamente no 1.6, o reforço das longarinas e a aplicação de 2 barras na carroceria do carro (teto e porta). O reforço estrutural foi compensado pelo uso de chapas grossas no assoalho.

A adequação do Zetec Rocam 1.6 ao cofre do motor do Ka também sofreu algumas alterações, trazendo o motor mais pra frente e aumentando o número de aletas no radiador, já que o projeto não suportava um modelo novo, usando assim o do 1.0.
A transmissão permaneceu a mesma para as duas versões (IB5), apenas mantendo a 2° marcha mais longa no 1.6.

O sinônimo de ser um KArt realmente é fato. O Ka (tanto o 1.6, quanto o 1.0) possui uma firmeza excelente em curvas, agarrando bem e soltando de leve a traseira, fazendo com que ele contorne a curva o mais reto possível, sem torcer a carroceria.



quinta-feira, 10 de maio de 2012

Montagem Zetec Rocam

Fala galera,


Seguindo com a postagem técnica, hoje é sobre a montagem do Rocam.. algo bem DIY, ou seja, home made haha.

Existe alguns tutoriais na internet sobre a montagem completa do motor Rocam. Hoje vou disponibilizar um resumão disso tudo, principalmente a montagem correta da corrente de comando.

São poucos os mecânicos que usam as ferramentas de fasagem, ou que usam o torque angular corretamente.

Sem extender muito, abaixo segue o DIY completo para a correta manutenção e montagem do Zetec Rocam.

Tabela de torques (em NM):

Montagem da corrente de comando:

Tabela de apertos (cabeçote e sequencia):
1-Gire o motor 180º e instale o cabeçote do motor.
OBS: Limpe cuidadosamente as áreas de contato no bloco de cilindros e cabeçote as superfiçies devem estar isentas de óleo.
2-Posicione os cilindros  em ponto médio.
3-Instale os guias  fig 1 e a nova junta do cabeçote fig 2.
4-Posicione cuidadosamente o Cabeçote do motor fig 3  no Bloco de cilindros fig 4

5-Lubrifique e instale os parafusos sem aperta-los usando parafusos novos.
6-Seqüencia de aperto do cabeçote e torques .
a) - Parafusos de 1 a 10 torque de 40 Nm.
b) - Aperte os parafusos M8 com 15 Nm + 45º.
c) - Reaperte os parafusos de 1 a 10 torque mais 120º.
 Atenção: Para este procedimento a Árvore de Manivelas deve estar no PMS ponto morto superior e a árvore de comando de Válvulas deve estar com po Cilindro 1 em compressão máxima.
8-Instale a corrente e braço tensionador, a partir do topo do motor, aperte seus parafusos manualmente fig 03.
9-Posicione a Corrente através da cavidade a partir do topo do motor e retenha-a na posição.


quarta-feira, 9 de maio de 2012

Ka Black (edição especial)

Fala galera..


O post hoje, fugindo de novo da técnica, vou falar um pouco sobre a edição especial que saiu em 2001.. o Ka Black.



Em 2001, após o lançamento do Ka XR, a Ford quis atender a dois tipos de público específico, o jovem (XR) e o mais conservador (Black).
O Ka Black trouxe ao mercado um tipo de modelo diferente dos demais compactos, trazendo com opcional (e único naquela época) a opção de blindagem, pois o público que o carro atendia era aqueles ricos que tinham algum carro mais caro e preferiam andar no dia a dia com um compacto, bem econômico e menos chamativo.

Ao contrário do Ka XR, o Black oferecia como opcional a blindagem em nível III A e o som com a frente preta, acompanhando a cor do painel. Fora desses opcionais, o Ka Black não oferecia o Air Bag, porém os bancos em couro na cor preta com o logo Ka era de fábrica.

Foram fabricados poucas unidades da edição (em torno de 100 veículos), onde, mais ou menos 60 delas era o 1.6 (que, de opcional, oferecia a saia lateral similar ao do XR e a entrada frontal de ar no parachoque).
A motorização permanece a mesma, Zetec Rocam 1.0 (65hp) e 1.6 (95hp).

Hoje, no mercado de usados, é bem dificil achar o modelo, porém ainda acha. Como a estética e a mecânica é praticamente de um Ford Ka XR (tirando a parte externa), fica fácil de "arrumar" o carro e manter original, tirando (infelizmente) algumas peças que, no catálogo e na ford, já estão descontinuadas, como as peças de acabamento interno.

Abaixo segue alguns adendos (retirado da FordHP):

Exterior:
     Produzido somente na cor preto Ébony, o modelo, que teve apenas 800 unidades, possui rodas de liga leve com desenho exclusivo, calçadas em pneus 185/60 R14, na versão 1.6, spóilers laterais, aerofólio na tampa traseira, logotipo black na coluna C e ponteira cromada de escapamento. Estes equipamentos, o diferem das outras versões do modelo.
design diferenciado
rodas exclusivas
Interior:
   Aqui estão os grandes destaques do Ka Black. Contando com o tradicional acabamento refinado Ford, o veículo foi brindado com detalhes exclusivos.
Beleza e sofisticação...
...revestimento de couro.
   O Ka Black conta com belíssimos bancos de couro, com um detalhe interessante, bolsas nas laterais para acondicionamento de telefone celular além de bolsas porta-revistas atrás de seus bancos dianteiros. Possui ainda o logo 'ka' nos bancos dianteiros, seus revestimentos laterais e de portas, também são em couro.

resvestimentos belos...

...maçaneta cromada.
   
     Além disso, o Ka Black é equipado com pára-brisa degradê, vidros verdes Plus (com 75% de transparência), painel de instrumentos híbridos com hodômetros digitais e instrumentos analógicos, bem como o conta-giros.
     Com toques de esportividade, destacam-se o painel na cor branca, tacômetro e ponteiros vermelhos. E, para cativar ainda mais os motoristas, o compacto da montadora norte-americana era equipado com direção hidráulica, ar-condicionado com recirculador, travamento central das portas e vidros com comando elétrico e sistema "um toque", retrovisores com regulagem interna e abertura interna do porta-malas, entre outros itens.
   Preocupada com a questão da segurança, a Ford firmou uma parceria com a Inbra Blindados. A empresa desenvolveu um kit específico para a blindagem do Ka Black, adaptado ao projeto do veículo, que acrescenta 90 kg ao seu peso original, com vidros e painéis balísticos de nível executivo (proteção contra armas curtas, como pistolas 9 mm, 357 Magnum e Magnum 44 de baixa velocidade).

Comportamento:
     Dinamicamente, o Ka Black proporciona a satisfação de uma condução arrojada. Suas reações rápidas garantem a sensação de esportividade, com marchas bem programadas, respostas precisas do volante, sensação firme da suspensão, com aderência ao solo e sem qualquer inclinação da carroceria. Esse comportamento dinâmico é resultado de um projeto que teve como objetivo harmonizar desempenho, estabilidade e conforto com os reconhecidos atributos de torque e potência do motor Zetec RoCam.





terça-feira, 8 de maio de 2012

Zetec Rocam - Diagnósticos e Falhas


Fala galera..

Hoje vou trazer um pouco ao post, sobre Diagnósticos e Falhas, decorrente do Zetec Rocam 1.6, que todo mundo sabe, é a versão mono (gasolina), utilizando a central EEC-V.

Existe um formulário basico de explicações onde os códigos de falhas são mostrados e posterior o acerto. Através do OBD II (leitor de códigos via cabo ou wireless), onde os defeitos são apresentados afim de identificar a falha específica do veículo. Abaixo segue os principais códigos de falhas, dados eletronicamente:


Diagnósticos de códigos de falhas
O Padrão OBD II requer que a industria automobilística utilize uma estrutura de DTC (Diagnóstic Trouble Code ou diagnósticos de códigos de falhas) padronizada. Esta estrutura de códigos é muito diferente da estrutura dos códigos anteriormente utilizado. Os códigos de falha do protocolo OBD II contém uma letra e quatro dígitos numéricos. A letra identifica a parte do veiculo que está apresentando a falha: 
•  P (Powertrain) = Trem de força; 
•  C (Chassis) = Chassis; 
•  B (Body) = Carroçaria; 
•  V = Código de rede ou ligação de dados. 
O primeiro dígito numérico indica se o DTC é genérico do sistema ou especifico do fabricante: 
•  0 = Código genérico; 
•  1 = Código específico.  
O segundo dígito indica o sistema especifico do veiculo que está apresentando falha. A seguir, os identificadores dos sistemas do trem de força: 
•  1 = Dosagem de ar/combustível; 
•  2 = Dosagem de ar/combustível (somente falhas no circuito de ignição); 
•  3 = Sistema de ignição ou falha de ignição; 
•  4 = Controles auxiliares de emissões; 
•  5 = Controle de velocidade do veiculo e sistema de controle de marcha lenta; 
•  6 = Circuito de saída do computador; 
•  7 = Transmissão; 
•  8 = Transmissão. 
Os dois últimos dígitos indicam o componente ou seção onde está apresentando a falha.

Esses são os principais códigos da injeção que equipa o Rocam 1.6 (EEC-V). Vou disponibilizar o link que, em uma busca minuciosa na internet, achei, é o protocolo de comunicação da central. É muita coisa pra postar aqui, então vai ficar mais fácil o acesso pelo link, com imagens e os códigos descritos, vale a pena dar uma boa lida.

Link:

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Mudanças (2001 a 2007)

Fala galera..


.. e já dizia o logo: Deixe um Ford surpreender você.


Postando hoje, um pouco fora do padrão técnico, mas sempre dando ênfase ao Ka XR, hoje vou resaltar as "pequenas grandes" diferenças entre o modelo 2001 e pós 2002.
Em 2001 a Ford lança no mercado o Ka XR, o modelo tem uma proposta de satisfazer o público jovem e atender aqueles que "necessitam" de um carro pequeno, leve e ágil no transito corrido das grandes cidades.
O modelo entrou em produção no começo de março e durou por 8 meses do mercado, após isso, entrou o facelift em 2002.
Em 2002 a proposta do Ka XR permaneceu a mesma e as diferenças notáveis foram somente na parte externa, onde a lanterna passou a ficar em pé, em uma forma retangular.


2001                                  
2002 +













Outra mudança foi na área frontal,  onde em 2002 o Ka perdeu as entradas de ar lateral, aumentando assim a sua grade e ganhando um espaço maior pra tomada de ar.


2001                                                             
2002 +

Poucas mudanças fizeram com que o motor também sofresse alterações. Ao contrário do ano de 2001, onde o Ka XR era visado para a perfomance, deixando de lado o ruído interno e atendendo apenas as normas do PROCONVE (emissão de poluentes), em 2006 o Ka XR perdeu 3hp, porém ganhou torque, como mostrado no post da Ficha Técnica, alterando assim o silencioso final, a medida do escape e a injeção (EECV-V) para atender as normas ambientais .

De 2001 até o fim de sua fabricação, em Dezembro de 2007, foram fabricados mais de 60.000 veículos (dados aleatórios que peguei pela ANFAVEA) sendo que, 1.000 veículos ou até menos, pertence ao ano de 2001, poucos.

Esse post foi mais para entender as pequenas diferenças que surtiram um pouco de.. digamos.. desconforto pra quem gosta do carro e aprecia de forma correta (rs).

domingo, 6 de maio de 2012

Lista de peças (códigos) 1


Boas..

Hoje vou disponibilizar aqui (já está na internet pra baixar a um tempo, postado por um membro da FordHP), o catálogo eletrônico de peças (2001 à 2007).

Vale ressaltar que ele está em Argentino, porém os códigos são os mesmos do nosso modelo que lá, não difere em nada.




Aproveitando a postagem e como citei no último post, algumas peças não estão mais em fabricação (descontinuadas pela Ford), mas descobrindo o fabricante da mesma, fica fácil achar algumas perdidas.